WINDHORSE
  • HOME
  • ABOUT . SOBRE
  • DANCE . DANÇA
    • Flamenco & Romani Dances
    • Gipsy Duende
    • Danza Duende
  • VIDEODANCE
  • AGENDA
  • TEACHING . ENSINO
    • Regular Classes
    • Workshops & Residencies
    • Student Shows
  • PORTFOLIO
    • Solo Work
    • Present Collaborations
    • Past Collaborations
  • CONTACT . O
  • HOME
  • ABOUT . SOBRE
  • DANCE . DANÇA
    • Flamenco & Romani Dances
    • Gipsy Duende
    • Danza Duende
  • VIDEODANCE
  • AGENDA
  • TEACHING . ENSINO
    • Regular Classes
    • Workshops & Residencies
    • Student Shows
  • PORTFOLIO
    • Solo Work
    • Present Collaborations
    • Past Collaborations
  • CONTACT . O
Picture
Notas biográficas sobre Célia Neves 

Artista de mérito incontestável, Celia Neves ascendeu ainda muito jovem à categoria de «estrela», tendo participado nas melhores companhias de ballet clássico espanhol do seu tempo. Compilando várias críticas da época, nelas vemos sublinhado o classicismo, a técnica e a inspiração que imprime às suas interpretações. Críticos e admiradores atribuem-lhe o nome «A Alma Que Baila».

Radicada em Portugal por casamento, é no nosso país, durante cinco décadas, a «Alma da dança Espanhola». As salas do Condes, Trindade, Monumental, S.Luís, Tivoli, Vilaret, Maria Matos e D.Maria II esgotavam lotações e enchiam-se de aplausos, confirmando a solidez pedagógica, o bom gosto artístico e o talento coreográfico de Celia Neves.

Na temporada de ópera Teatro Nacional de S.Carlos de 1947/49, participou como bailarina e coreógrafa em bailados das Óperas Carmen e Traviata, cantadas então por grandes cantores internacionais, como Gino Bechi e Ebbe Stignani

Convidada pela Companhia de Teatro de Lúcia Maria Martins, coreografou vários espectáculos apresentados por aquela companhia no Teatro Vasco Santana. 
A convite de Ana Máscolo, coreografa a Dança Espanhola do Lago dos Cisnes de Tchaikowsky e a convite de Amélia Rey Colaço, participa nas comemorações do V centenário de Gil Vicente, coreografando alguns autos que a Companhia Nacional D.Maria II levou à cena no Teatro de S.Carlos. 

Em 1979, convidada pela Companhia Nacional de Ballet, coreografou e dirigiu os bailados do III acto da Ópera Traviata.

É no início da década de cinquenta que funda em Lisboa a Escola de Ballet Clássico Espanhol com o seu nome, onde procura transmitir às suas alunas e alunos os seus profundos conhecimentos da dança espanhola: o baile clássico espanhol, o flamenco e as danças populares na sua versão genuína e na sua versão erudita, isto é, estilizadas.

​Impõe-se, desde então, no meio cultural de Lisboa pela alta qualidade e honestidade pedagógica, técnica e artística do seu ensino.

A sua personalidade artisticamente multifacetada intensifica-se: bailarina pedagoga da dança, coreógrafa, figurinista, confeccionando inclusive o guarda-roupa, evidencia sempre uma fina sensibilidade e inteligência na escolha do repertório.
 
Este repertório, amplamente diversificado, revela a sua espantosa versatilidade coreográfica e o seu talento com composições baléticas dos clássicos - Albéniz, Falla, Soler, Turina... -, das autênticas danças da Andaluzia e de outras regiões, e da aplicação da dança moderna expressionista a poemas de García Lorca tornando, segundo um crítico de televisão, explosiva de força e dramatismo a mistura da poesia e da dança.


A graciosidade e movimento das suas coreografias, o cuidado e o bom gosto na escolha dos trajes, aliados a uma profunda sensibilidade artística, que tão bem sabia incutir nas suas alunas, tornavam os seus espectáculos uma maravilha de cor e frescura, onde as qualidades plásticas e técnicas faziam pensar que se assistia a um espectáculo de verdadeiros profissionais, sendo de notar que muitas das suas alunas tiveram uma carreira artística destacada.
Imagem
Imagem
Para Celia Neves, a Dança confunde-se com a própria Vida - é simultaneamente paixão terrena e uma religião, uma arte sacra.
 
Em Portugal, transmitiu esta arte a várias gerações de bailarinos e desenvolveu a sua admirável actividade artística, cultural e pedagógica sem qualquer subsídio oficial ou particular, que muito merecia. 
​
Por toda a sua obra nos domínios do bailado clássico e do folclore, o governo de Espanha condecora Celia Neves em 1971 com a medalha de mérito artístico e em 1984 é agraciada pela Cruz Vermelha Portuguesa com a Cruz da Benemerência. 

Picture
​Aula de  Ballet

​A preparação das alunas era extremamente completa, partindo sempre do estudo da técnica do ballet clássico. O estudo das castanholas, dos leques e do xaile também fazia parte do repertório.​
Impôs-no
 meio cultural lisboeta pela alta qualidade e honestidade pedagógica, técnica e artística do seu ensino.

Imagem
Imagem
Programa do espectáculo de
​fim de ano de 1991
​
​Os espectáculos eram
constituídos por três partes:
​a primeira dedicada aos clássicos, como Falla e Albeñiz, Ravel ou García da Lorca, entre outros, e a escuela bolera; a segunda, às danças regionais espanholas e variações, tais como o  Garrotín e a Farruca; e a terceira, apresentado uma antologia flamenca que incluía, entre outros, Alboreás, Bulerias, Fandanguillos, Martinetes, Mirabrás ou Soleares.


Imagem
A sua Escola e a sua Arte permanecem.
Todos os seus antigos alunos a recordarão para sempre com amor e gratidão. 
Imagem
Imagem
Arte e pedagogia
​​

Muitas das suas alunas acabariam por  desenvolver uma carreira artística internacional, tais como
 Maria Hermínia Beltrão ou Eduarda Leal, e vários  bailarinos profissionais espanhóis e sul-americanos, de passagem por Lisboa, assim como bailarinos e actores portugueses, como Ana Máscolo, Magda Cardoso, Jorge Sousa Costa, tiveram com ela aulas de dança e dançaram coreografias suas.

Imagem

(in Homenagem dos seus antigos alunos)
Imagem

​© windhorsedancer. All rights reserved.